segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dependência de Deus

JOÃO 15.1-27

Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15.5.)

Dependo totalmente de ti, ó Pai.
Tu és a minha suficiência.
Confesso-te a minha dependência
Do teu amor, do teu perdão,
Da tua paz, da tua comunhão.
Sem ti, nada sou e nada posso fazer,
Isto eu devo saber,
Não posso jamais me esquecer.

Bruce Wilkinson nos conta uma experiência que vivenciou com seu
filho. Estavam em um parque de diversões e chegaram a um lugar onde
havia três escorregadores; um, pequeno; outro, de tamanho médio, e um
bem grande, enorme.

Seu filho pequeno subiu no escorregador menor e desceu sozinho várias
vezes. Depois olhou para o médio. Parou perto da escada e avaliou se
daria para subir. Achou que sim e foi subindo. Deu algumas paradinhas,
e finalmente chegou ao topo. Olhou triunfante para os pais e escorregou
feliz. Repetiu a façanha algumas vezes e então olhou para o “grandão”.
Correu até à escada e também parou. Olhou bastante para a escada que lhe
parecia chegar até os céus. Os adolescentes subiam e desciam em gritos de
contentamento.

O pequeno rompeu seu medo e começou a subir. E claro que os pais
estavam ali olhando para ajudá-lo caso ele precisasse. Eles estavam prontos
para acudir a qualquer chamado, mas esperavam para ver até onde ele
chegaria sozinho. Quase no meio da escada, o pequeno “empacou”. Estava
“gelado de medo” e gritou:

– Papai, venha cá!
O rapazinho que estava logo atrás dele ficou impaciente com o pequeno
ali parado. O menino não tinha coragem de olhar para baixo e nem de
prosseguir escada acima. Seu pai gritou:
– O que é? De que você precisa?
– Eu preciso de você. Não posso continuar sozinho!
E o pai subiu, meio espremido entre os adolescentes que estavam na fila
da enorme escada, e chegou ao filho. No topo, ele sentou-se segurando o
menino no colo e desceram juntos com gritos de alegria. E foram juntos
mais algumas vezes.

Nosso Pai sabe que não conseguiremos ir sozinhos, embora algumas
vezes estejamos tentando fazer isso. Ele está atento ao nosso pedido de socorro,
e vem conosco. Ele também gosta de aventuras e conquistas.

Pai, como é bom saber que estás atento às nossas “aventuras” e
que não nos deixas só. Quero estar sempre perto de ti e sentir
os teus fortes braços a me envolverem, pois sem ti, nada posso
fazer. Amém.
Extraído de devocionais lagoinha.com